O USO DAS TECNOLOGIAS E A PROMOÇÃO DA INCLUSÃO ESCOLAR.

O USO DAS TECNOLOGIAS E A PROMOÇÃO DA INCLUSÃO ESCOLAR.
Por Madalena Ap. Zamboni Iagnesz
Pólo – União da Vitória
Data 14/09/2017
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=USO+DA+TECNOLOGIA+E+A+INCLUS%C3%83O+ESCOLAR&rlz


Ao pensar a questão da inclusão escolar, vários são os aspectos que devem ser considerados para que tal inclusão se efetive verdadeiramente. Incluir significa muito mais do que somente trazer a criança para dentro do espaço escolar, deste modo se faz necessário que a inclusão seja social, política e economicamente pensada.
Por muitos anos as crianças consideradas diferentes eram impedidas de ter uma vida social e escolar, a elas era reservado o espaço da casa devido suas impossibilidades (cadeirante, surdo, cegos, síndromes). A inclusão veio para garantir o acesso desses indivíduos á vida socialmente ativa,
A escola passou a ter então a função de receber estes alunos e pensar para eles meios e métodos para que estes sejam incluídos no ambiente escolar objetivando uma significação dos conteúdos apresentados. Vários são os desafios, encontrados dentro das escolas no que tange a inclusão, por exemplo, como incluir um aluno cadeirante nas aulas de educação física, tudo isso exige adaptações e essas carecem de tempo para serem pensadas e efetivadas. Alguma escola de nossa região já vem desenvolvendo atividades adaptadas para estes alunos como o voleibol, basquete, futebol.
É necessário que essas práticas inclusivas sejam divulgadas para que outras instituições também possam pensá-las para que isso se torne cada vez mais comum. As práticas inclusivas devem ser pensadas dentro de um conjunto a fim de promover a integração dos indivíduos em nível escolar e social. Precisamos pensar que a inclusão vai para além dos muros da escola, as pessoas que estão nesta situação precisam ter perspectivas de vida, sonhar, trabalhar e ser atuantes em seus espaços.
Ao pensar a inclusão devemos ter em mente que isso é um projeto para ser sempre pensado e reformulado a fim de promover a inclusão em todos os aspectos, devem ser feitas ações de conscientização constante, e não somente em determinados momentos. As escolas precisam pensar medidas para que seus alunos possam participar de todas as atividades, neste quesito vejo que algumas instituições já se preocupam em atender bem seus alunos fruto da inclusão, desenvolvendo palestras, cursos e oficinas onde todos são chamados a participar e compartilhar suas experiências. Precisamos compreender de uma vez por todas que a inclusão deveria ser algum presente em nosso tempo, todavia, ainda hoje, pleno século XXI se faz necessárias discussões de inclusão e respeito ás diferenças.
A tecnologia é uma forte aliada ao pensar a questão da inclusão, imaginemos um aluno portador de necessidades físicas, sua vida pode ser facilitada por alguns equipamentos como cadeira de rodas motorizada, aparelhos auditivos, computador (pode ser usado para alunos com falta de coordenação na escrita, ou deficientes visuais), gravadores de voz (utilizado como ferramenta para entregar trabalhos orais para os alunos cegos) e aplicativos como o Facebook para divulgação de campanhas de reconhecimento e respeito ás crianças inclusa.
Vamos aqui reforçar a idéia do uso do computador para um aluno com deficiência visual, seu computador substituí o uso do caderno, com alguns aplicativos (ecrã) no computador é possível que o texto escrito seja apresentado em voz e desta forma o estudante pode fazer pesquisas, isso  ajuda o aluno a redigir seus trabalhos sem necessitar a linguagem de sinais (braile) e uma máquina especifica para isso.
É importante que o aluno tenha autonomia para realizar suas atividades, demonstrar seus conhecimentos, senso crítico e percepção de mundo para que o professor consiga avaliar e traçar metodologias adequadas para que esse aluno se desenvolva ainda melhor. Todavia, se nota que a inclusão não depende somente do espaço escolar, precisamos orientar a comunidade em geral para que possa dar oportunidades futuras aos alunos advindos da inclusão. Pensar os espaços públicos para que esses sigam normas e padrões na construção de ruas, parques e escolas, por exemplo, onde tudo seja planejado pensando a inclusão (os postes no meio da calçada, a lixeira no caminho do piso tátil).

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