Analisando a
necessidade de adaptações para um aluno surdo de uma escola do Paraná, a
professora de geografia Maria Silva no início do ano de 2017 utilizou recursos
de um aplicativo para aprimorar suas aulas, pois inclusão social deve ser
aliada à inclusão digital. Não há como negligenciar os avanços e os benefícios
provenientes das inovações tecnológicas.
Estudos
recentes comprovam que mais de 5% da população brasileira é constatada surda
(cerca de 10 milhões). Estima-se que pelo menos 70% da comunidade surda tenha
dificuldade em aprender a língua oficial do seu país. Isso acontece pois sua
comunicação é visual, dificultando o aprendizado de outras línguas. Além disso,
muitos surdos têm contato tardio com a Libras, o que complica a apropriação dos
sinais. Faz parte da Lei brasileira de inclusão garantir a educação inclusiva
para todos.
Em 2005 foi
publicado no Brasil um Decreto Federal nº 5.626 no qual foram indicados novos
profissionais a serem integrados nas escolas responsáveis pelo atendimento de
alunos surdos. Tais profissionais foram necessários para uma educação bilíngüe,
são eles: professor bilíngüe, professor ou instrutor de LIBRAS (Língua Brasileira
de Sinais) e intérprete de Libras.
A educação
dos alunos com surdez no ensino fundamental regular contribui para o seu
desenvolvimento quando efetiva a sua inclusão na sociedade, é importante que a
tecnologia faça parte da construção da autoestima do aluno com necessidades
especiais, inclusive quando se torna necessária para seu desenvolvimento
intelectual, cultural e social. Os professores são os responsáveis pela
condução e integração do aluno.
Para esse fim
foi criado um aplicativo desenvolvido pelo PRODEAF TECNOLOGIAS ASSISTIVAS,
permite que o usuário traduza frases e palavras em português para a Língua
Brasileira de Sinais, é um aplicativo que sinaliza pela animação 3D e
possibilita a total compreensão dos gestos, está disponível para ANDROID, IOS,
WINDOWS PHONE.
Como
mencionado acima, em uma escola de ensino regular no Paraná a professora Maria
Silva viu a necessidade de inclusão e comunicação pois há um aluno surdo em uma
das salas de aula de 7°ano, ela utilizou o aplicativo PRODEAF para o
aprendizado entre os alunos. A professora ao conversar com a intérprete de
Libras do aluno surdo decidiu passar algumas questões referentes à diversidade
cultural, todos os alunos puderam analisar as respostas em seus livros
didáticos e expor suas opiniões, com auxilio do PRODEAF por meio de um aparelho
móvel cada aluno foi orientado a escolher uma frase que explicasse ao aluno
surdo sobre as diferenças culturais. O aluno surdo ao analisar as respostas dos
colegas também expôs sua opinião digitando no aplicativo que ajudou na
interpretação das frases. Ao fim da aula os alunos escreveram sobre o tema e
entregaram seus trabalhos a professora de geografia.
Entendemos
que “a educação inclusiva é muito importante em nossa época, sendo assim usar a
tecnologia na educação é primordial para flexibilizar e elaborar aulas
atendendo as demandas de alunos surdos”. Vemos os resultados dessas tecnologias
pois os alunos que participaram da aula elaborada pela professora de geografia
continuam usando esse meio de comunicação e isso torna as aulas motivadoras e
interessantes, além de estimular a participação dos alunos em todas as atividades.
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